Tudo ao mesmo tempo agora
por AMÁLIA
SAFATLE E MAGALI CABRAL
Processos
marcados pela diversidade de atores e papéis correm em paralelo à governança
global oficial, integrando o que o advogado Eduardo Felipe Matias chama de
círculo virtuoso da sustentabilidade.
Mais que
fichas, muita esperança é depositada na Conferência das Partes da Convenção das
Nações Unidas sobre Mudança do Clima a se realizar em Paris ao fim deste ano.
Embora relevante pela legitimidade e poder de abarcar cerca de 200 países, a
governança global da sustentabilidade limita-se cada vez menos a este arcabouço
oficial das Nações Unidas. Processos marcados pela diversidade de atores e
papéis correm em paralelo, integrando o que o advogado Eduardo Felipe Matias
chama de círculo virtuoso da sustentabilidade, alimentado pela globalização em
um ritmo turbinado pela tecnologia das redes.
Nessa nova
geometria, o formato circular toma espaço das estruturas piramidais,
hierárquicas, e ultrapassam o contorno das fronteiras nacionais. Novas regras,
instituições e, mais que isso, articulações são formadas, fazendo emergir um
direito internacional da sustentabilidade. Sua função será ajudar a apertar os
botões todos dessa nova governança, agora e ao mesmo tempo – até porque o
enfrentamento dos desafios globais, como o da mudança do clima e da agenda de
desenvolvimento sustentável, exige muita celeridade, com participação difusa e
conjunta.
Clique AQUI para ler a entrevista na íntegra no site da revista Página 22, do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV